Foto: ArcelorMittal

Cinco associações comunitárias de São Gonçalo do Amarante (CE) concluíram o processo de regularização jurídica com o apoio da ArcelorMittal unidade Pecém. A ação possibilita que essas instituições estejam aptas a participar de editais de fomento à economia local, acessar investimentos sociais e ampliar sua atuação nas comunidades.

As organizações beneficiadas foram Associação Comunitária de Siupé; Associação Efeito do Bem; Associação de Moradores de Novo Horizonte e Adjacências; Associação dos Moradores de Acende Candeia de Cima e Associação de Moradores de Parada e Adjacências. Todas receberam assessoria técnica e orientação jurídica para garantir o cumprimento das exigências legais e formalizar suas atividades.

Manassés Rocha, analista de Responsabilidade Social da ArcelorMittal unidade Pecém em São Gonçalo do Amarante, reforça que iniciativas como essa refletem o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável dos territórios.

"Acreditamos que apoiar as associações locais é uma forma de impulsionar a autonomia das comunidades. Nossos projetos de responsabilidade social têm esse olhar: oferecer ferramentas que permitam às pessoas crescerem de forma independente, fortalecendo seu protagonismo e ampliando os impactos positivos no território".

A entrega dos certificados de regularização aconteceu na quarta-feira (23/4), na produtora de aço, e representa um passo importante para a autonomia das instituições. Segundo Liduína Morais, presidente da Associação Comunitária de Siupé, o processo foi essencial para reestruturar a entidade e abrir novas possibilidades de captação de recursos.

"Quero dizer às pessoas que ainda não conseguiram a sua regularização, vocês podem, sim, concorrer, participar de editais, esperar a próxima oportunidade da ArcelorMittal, que com certeza abrirá novas chances de participação. E mais importante de tudo, não desistam da associação, não desistam de trabalhar na comunidade, não desistam jamais", afirma Liduína.

A iniciativa integra o ArcelorMittal Investe, programa que promove projetos com foco em desenvolvimento socioeconômico nas regiões próximas à unidade da empresa, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Para Ideneide Lima de Sousa, presidente da Associação de Moradores de Novo Horizonte e Adjacências, a formalização é um marco para as comunidades. "É algo que todas as associações que hoje se encontram irregulares anseiam, essa formalidade, que essa associação seja legítima e que venha nos beneficiar justamente na resolução das problemáticas coletivas da nossa comunidade. A gente busca que o poder público nos escute, que realmente execute ações dentro da nossa comunidade, beneficiando todos nós. Com a ArcelorMittal dando esse apoio, nos oferecendo essa legitimidade para buscarmos os nossos direitos, ela também está inserindo conhecimento para que a gente vá atrás dos nossos objetivos", destaca Ideneide.